terça-feira, 20 de outubro de 2009

When I need you

I need you...

We must need each other to be alive.

When I need you I can feel all the things Celine sings in this song

But... Do you need me?!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009


Não sabemos se o fato é verdadeiro, mas que a mensagem é bonita, é.
SEM palavras...

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um pronunciamento que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
“Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?”
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:
“Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.”
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:
- Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me:
- Pai, você acha que eles me deixariam jogar?


Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:

- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora à possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
Então todo o mundo começou a gritar:
"Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira".
Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo o mundo gritou:
“Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base.”
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:
“Corre para a terceira.”
Ambas as equipes correram atrás dele gritando:
“Pedro, corre para a base principal.”
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.

- Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus.

- Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!

O fato dizem ser verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza! Entretanto, há pessoas que enviam mil piadas por e-mail e elas espalham-se como fogo, mas, quando enviamos mensagens sobre algo de bom, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhá-las. É preocupante que coisas grotescas, vulgares e obscenas cruzem livremente o ciberespaço, mas se você decidir passar adiante esta mensagem, não a enviará para muitos de sua lista de endereços, porque não está seguro quanto ao que eles acreditam, ou o que pensarão de você. Mostre que está acima de qualquer tipo de discriminação e envie esta linda e verdadeira história.Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida. A amizade e a solidariedade nunca sairão de moda. Basta querermos!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eternidade

Eternidade
Efemeridade

Tempo!?
Viver
Esvanecer...
Permanecer
Ficar
Escorrer
Dissipar...

O amor?!

Continuo acreditando nele e em Vinicius também (rsrsrs).
O amor é para ser vivido, sentido, curtido porque pode ser passageiro em nossas vidas, mas deverá ser eterno enquanto nos fizer sorrir, ver horizontes, sonhar, realizar, sentir, amar e ser pessoa amada (ah!... Vinicius estava certo nisso também, ele já nos ensinava a respeito -
"[...] Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure" - In Soneto d Fidelidade).
Sou eu que preciso saber amar.
Amar um amor de cada vez, sem criar expectativas na efemeridade dessa eternidade tão intensa, breve.
A eternidade é o tempo incontável; o amor incomensurável, indizível, inenarrável.

Veja só, eu me atrevendo a falar de amor, citando Vinicius de Moraes - o sono deve está afetando meu bom senso.
Vasculhando o "Kuts" alheio vi tantas vezes palavra ETERNIDADE, com o sentido de "muito além", "além de tudo mais" que lembrei do grande poeta e senti a estranha vontade de dizer que a eternidade dos apaixonados chama-se AGORA.
Amanhã... ninguém sabe.

By Carlinha Maynart

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Racismo

O que se tem ensinado a nossas crianças?
O que o belo?
Que crueldade!!



Ache outros vídeos como este em MOVIMENTO CULTURAL PELA LIBERDADE RELIGIOSA E PELA PAZ

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

Fraquezas

O Senhor conhece nossa fragilidade e fraqueza diante das coisas do mundo, que parecem nos sucumbir, sufocar e afogar em águas profundas de desespero, medo, dúvidas, ansiedades e paixões.

Ele tambem passeia em nosso coração, (re)conhece nossos sentimentos mais íntimos e tem um zelo paternal por nós, Seus filhos.

Durante nossa jornada terrena atravessaremos diversas vezes por "rios caudalosos", perderemos a força de nadar até a margem por outras tantas vezes, mas sempre o Pai estará a nos atirar uma bote salva-vida, uma boia, um auxilio... Ele nao nos desampara nunca.

Nós, no afã de ser independente espiritualmente, nos afastamos de Deus, mas Ele nunca se afasta de nós. Depois de ter partido, vivido, experimentado o q nos foi aconselhado a recusar

e usar sabiamente o nosso livre arbítrio, retornamos ao nosso LAR, aconchego e somos recebidos de braços abertos pelo Pai amoroso e gentil.
By Carlinha Maynart

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Céu e Inferno - Íntimos


Conta-se que um dia um samurai grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de resposta para suas dúvidas.

-Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.

O monge de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando, desprezo, lhe disse:

-Eu nao poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu cheiro é insuportável.

Ademais, a lâmina de sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para sua classe.

O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele nao conseguiu dizer uma palavra, tamanha era sua raiva. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça... e se preparou para decapitar o monge.

-Aí começa o INFERNO!, disse-lhe o sábio mansamente.

O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a propria vida para lhe ensinar sobre inferno. O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento. O velho sábio continuou em silêncio.

Passado algum tempo, o samurai já com sua intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.

Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:

-Aí começa o CÉU!

Para nós resta a importante lição sobre céu e inferno que podemos construir na própria intimidade.

Tanto o céu quanto o inferno são estados de alma que elegemos no nosso dia-a-dia.

A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.

É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.

Diante de uma situação inesperada podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.

Assim quando alguém nos ofender, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.

Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.

Quando a injúria bater à nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdao.

Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da fé.

Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitavel, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da aceitação.

Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre escolher abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.

A decisão depende sempre de nós mesmos. Somente da nossa vontade dependerá nosso estado íntimo.

Portanto, criar céus e infernos, portas lá dentro da nossa alma, é algo que ninguem poderá fazer por nós.

Sua vontade é soberana.

Sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.Preservá-la das investidas das sombras e abrí-la para o SOL que possa iluminá-la, só depende de você.

PENSE NISSO!

Fonte: Anônimo

domingo, 26 de julho de 2009

Acorrentar-se

Numa noite dessas, estava lendo um texto e comecei a refletir sobre ENTREGA e DOAÇÃO. texto dizia que é preciso "perceber a sutil diferença entre estender as mãos e acorrentar a alma."
(Shakespeare - no blog de *Julian Cezare)

Pensei sobre o acorrentado, como se processa essa entrega, porque o outro se permite e quais seriam as possíveis causas dessa "passividade". Embora tentasse analisar a situação, percebia que essa é uma via de mão única é, em geral, unilatral.

Salvo as relações sadomasoquistas, vale ressaltar que não estou me referindo ao sexo, mas de relações onde as pessoas querem sofrer/castigar e acabam acorrentadas a uma ideia distorcida de amor, amizade.

Olhei em volta e enxerguei grandes aros entravando vidas. Diversas são as situações que aprisionam as almas. Alguns, diante da solidão, se agarram a outras pessoas e quase não as deixam respirar; esses querem acorrentar, mas nem sempre conseguem... felizmente, pois, como em toda situação de aprisionamento, o objetivo é trazer o outro para perto, junto, ao alcance dos olhos, impedindo o crescimento, afundando, (re)baixando, para que o outro seja o sujeito da sua própria vida.


Outros desejam desesperadamente estar acorrentados ao seu "porto seguro", sua "âncora", como sua tábua de salvação.

Ledo engano...

Apenas cada um de nós, individualmente, podemos superar as nossas fraquezas, frustrações, fracassos, à medida que (re)conhecemos nossas vitórias e acertos, quando paramos para "aplaudir" nossos feitos e nos amar mais, soltando, assim, as amarras que nos prendem, nos escravizam e nos acorretam.

Entrega e doação são diferentes de aprisionamento, submissão ou servidão.
By Carlinha Maynart

* http://juliancezare.wordpress.com/2009/05/16/um-dia-aprendemos/

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Gostaria de compartilhar com você esse video de Celine Dion. "Have you ever been in Love?"

FONTE: Youtube

terça-feira, 7 de abril de 2009

Que fazer?...



Ah!... a realidade às vezes é tão dura que chega a doer.
Trabalho infantil! Essa visão sempre me angustia.

Hoje no ônibus, da Av. Paralela para casa, entrou um garoto (fransino aparentando uns 8 anos, bem educado, rosto angelical, voz de criança) vendendo amendoim japonês e biscoito de goiaba e chocolate. Na defesa das vendas, falava como um baleiro adulto tentando convencer seus possíveis consumidores.

Foi nesse momento que parei em uma encruzilhada. Comprar ou não comprar? De fato, não precisava do que ele comercializava, mas me deparei com outro questionamento: o que seria dele quando voltasse para casa com pouco ou nenhum dinheiro?

Comprei, mas me sinto péssima; porque amanhã ele estará na rua, mais cedo e, com uma cota maior para cobrir.

Nenhuma criança venderá guloseimas em ônibus a menos que seja coagida a fazê-lo.
Trabalho infantil e trabalho escravo são sinônimos, caminham de mãos dadas com a miséria no Brasil.


Carlinha Maynart

terça-feira, 31 de março de 2009

Autoconhecimento

Analisar sobre a vida (dos outros) é fácil, mas analisar a si mesmo é o que constitui uma difícil tarefa, pois implica em confissões, caminhadas, peregrinação no impenetrável, descobrir o enigma da própria existência.
Drummond já dizia que o homem
“Conquista a lua,
Pisa a lua
Humaniza a lua” [...]
Mas não “pisa no solo do próprio coração”. E, não o faz porque necessitaria viajar para dentro de si e deparar-se com medos e preconceitos ocultos; frustrações e fracassos que marcaram como ferro em brasa a pele da VIDA.
Essas cicatrizes nos afugentam de nós mesmos, nos impedem o autoconhecimento,
A jornada é íngrime, acidentada, duríssima, mas no topo da montanha da VIDA teremos a recompensa.
Logo que nos determinamos a ir um pouco mais além do superficial, certamente, faremos a diferença. Ao chegarmos lá no topo, teremos percorrido trilhas de sabedoria e conhecimento. Então nossa jornada terá fim, pois saberemos quem somos, e, teremos pisado no solo do nosso coração. E nos humanizado...

Carla Maynart

sexta-feira, 27 de março de 2009

LEMBRANÇAS

Ontem andei revirando gavetas, vasculhando o passado, cutucando memórias.
Encontrei um álbum antigo, fotografias amareladas, em preto e branco, tão descoloridas que parecia sépia. Saudade.
Ah! Saudade é a única palavra capaz de descrever o sentimento contido. Aquela foto de infância... passou, não volta mais, muito embora digam que estou quase criança novamente.
Cada página de papelão verde com uma folha de papel seda – para proteger as fotos - conta um momento da minha história.
Vamos olhá-las juntas.
Esta primeira, é a foto do meu batismo, devia ter um pouco menos de dois anos. Nela estão papai, um negro alto, elegante, bonito, vistoso, industrioso, “um pão”! Mamãe, a negra mais linda que já vi, carinhosa, inteligente, amiga e companheira, sempre usava os cabelos presos num coque, muito elegante, um favo de mel. Apenas José de Alencar adjetivaria melhor dona Josefa, minha mãe.Também estão na foto, minha madrinha, D. Quitéria e meu padrinho, tio João.
Essas seguintes, são comemorações em família, sempre unidos e assim nos fortalecendo, ao redor da mesa da cozinha, principalmente.
Esta aqui, minha amiga, foi de um natal maravilhoso, tinha 10 anos, ganhei minha boneca de cordas, linda! Ganhei também uma boneca de pano com olhos brilhantes como duas jabuticabas. Nessa idade tudo é bom, não temos preocupações; embora fosse um período difícil, pós II Guerra Mundial, tantas privações, principalmente para os negros, muita discriminação, preconceito.
Meu pai, meu grande educador, deu instrução a todos os filhos e filhas, eu sou a primogênita de oito irmãos. Nosso maior aprendizado foi no lar, papai nos dizia: “Não esqueça quem é você, levante a cabeça, olhe nos olhos, olhe para trás e então verás a força dos teus”. Demorei para entender a lição ensinada por ele.
Revendo fotos, sempre olho para trás e vejo os meus que se foram, que lutaram, resistiram as adversidades e as crueldades cometidas contra eles; por causa deles, hoje sei quem sou eu.
Falando neles, este é vovô, já estava velhinho e, como sempre, vestido em seu terno branco. Nasceu livre, mas presenciou atrocidades num engenho aqui próximo.
É, Rosa, minha amiga, muita historia. Rever fotografias é revirar o passado, revolver emoções, libertar-se.
O bom de poder observar quem fomos um dia, quem somos hoje e o percurso, é justamente a possibilidade de nos conhecer e saber quem podemos ser no futuro e, jamais, esquecer dos nossos ancestrais que abriram caminho e nos deram licença para trilhar por eles fazendo nossa própria caminhada e continuando a nossa historia. AXÉ!

Carlinha Maynart

segunda-feira, 23 de março de 2009

AMIZADE

Falarei de amizade

Desde que minha grande amiga de faculdade deixou nossa cidade para terras de além-mar, sinto sua falta.
A saudade doeu bastante no princípio. Parecia que nunca teria fim a dor da ausência do outro e de mim mesma. O tempo passou. Não dei conta das horas, dos dias e dos meses que antes contava. Agora faz anos.
Cronos, Sr. do Tempo, se incube de atravessar nossas vidas, e, nessa travessia ele mexe com nossas características, nossos sentimentos... brinca conosco; mas ele, somente ele, é capaz de transformar a dor aguda da perda em doces lembranças de épocas vividas.
Cronos fez tudo isso comigo. A dor da saudade diminuiu ano após ano.
Desde nossa formatura, em 1994, perdemos contato, não nos comunicamos mais. Nunca tive seu endereço, nunca nos escrevemos ou telefonamos, mas certamente nos recordamos dos passeios que fazíamos à praia e ao shopping com os outros colegas, das aulas de Teresa, Granville, Aldes, Mariluce... da ‘cusparada’ no teatro. Cada uma a seu modo teve recordações, e essas são elos de amizade que não se quebra.
A era virtual invadiu minha vida e trouxe a possibilidade de diminuir distancias, encontrar e fazer amigos; permitir o acesso ao conhecimento, às Ciências.
A tecnologia tem ajudado muito. Faço parte de um site de relacionamento, desde meu cadastramento procuro amigos, parentes, próximos ou distantes..
Sempre tentei encontrar minha amiga/colega sem sucesso. Até que, nesta sexta-feira (20/03/2009) tive um ‘insight’ e a procurei por sobrenome/cidade natal. DEU CERTO!! Encontrei um sobrinho dela. Nos add, teclamos e ele me enviou o endereço dela.
Embora a correspondência (não eletrônica) demore um pouco, não levará mais 15 anos.
Estou feliz!

“Amigo é coisa pra se guardar
Do lado esquerdo do peito [...]
Mesmo que o tempo e a distancia
Digam NÃO...”
(Milton Nascimento)
Para você, amiga Isaura
Carla Maynart

domingo, 22 de março de 2009

Mudanças

Que dizer daqueles dias que a vida nos dá um susto? É tão repentino que ficamos atordoados e sem ação.
Por conta desse "saculejo", repensamos o mundo. Optamos por mudar, mas, mudar o que?
Eu, determinada, resolvi mudar a minha rotina, aproveitar as boas oportunidades e saborear as emoções. Esses gestos que ficaram esquecidos, guardados no memoria, estão no momento de serem reanalisados. O bom retém, o que não é bom descarta-se
Assim como eu. Nao se amedronte!!
Estamos propício a examinar, apreciar, a (re)avaliar nossos (pre)conceitos; e desfrutar de pequenas coisas; sentir e viver com intensidade os sentimentos. Esse exercício, que deve ser diário, nos faz sujeito ativos da própria história.
CARPE DIEM!!
É necessário abraçar os sonhos, entender os acontecimenetos , sacudir a vida com determinação, buscando ter forças para as lutas que são diárias .
É preciso acordar! Pois a vida nos sacode para nos manter vivos.
Quando a vida quiser te assustar... grite alto e primeiro.
Seja, você, o protagonista da sua história!
Carla Maynart