segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eternidade

Eternidade
Efemeridade

Tempo!?
Viver
Esvanecer...
Permanecer
Ficar
Escorrer
Dissipar...

O amor?!

Continuo acreditando nele e em Vinicius também (rsrsrs).
O amor é para ser vivido, sentido, curtido porque pode ser passageiro em nossas vidas, mas deverá ser eterno enquanto nos fizer sorrir, ver horizontes, sonhar, realizar, sentir, amar e ser pessoa amada (ah!... Vinicius estava certo nisso também, ele já nos ensinava a respeito -
"[...] Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure" - In Soneto d Fidelidade).
Sou eu que preciso saber amar.
Amar um amor de cada vez, sem criar expectativas na efemeridade dessa eternidade tão intensa, breve.
A eternidade é o tempo incontável; o amor incomensurável, indizível, inenarrável.

Veja só, eu me atrevendo a falar de amor, citando Vinicius de Moraes - o sono deve está afetando meu bom senso.
Vasculhando o "Kuts" alheio vi tantas vezes palavra ETERNIDADE, com o sentido de "muito além", "além de tudo mais" que lembrei do grande poeta e senti a estranha vontade de dizer que a eternidade dos apaixonados chama-se AGORA.
Amanhã... ninguém sabe.

By Carlinha Maynart

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Racismo

O que se tem ensinado a nossas crianças?
O que o belo?
Que crueldade!!



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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

Fraquezas

O Senhor conhece nossa fragilidade e fraqueza diante das coisas do mundo, que parecem nos sucumbir, sufocar e afogar em águas profundas de desespero, medo, dúvidas, ansiedades e paixões.

Ele tambem passeia em nosso coração, (re)conhece nossos sentimentos mais íntimos e tem um zelo paternal por nós, Seus filhos.

Durante nossa jornada terrena atravessaremos diversas vezes por "rios caudalosos", perderemos a força de nadar até a margem por outras tantas vezes, mas sempre o Pai estará a nos atirar uma bote salva-vida, uma boia, um auxilio... Ele nao nos desampara nunca.

Nós, no afã de ser independente espiritualmente, nos afastamos de Deus, mas Ele nunca se afasta de nós. Depois de ter partido, vivido, experimentado o q nos foi aconselhado a recusar

e usar sabiamente o nosso livre arbítrio, retornamos ao nosso LAR, aconchego e somos recebidos de braços abertos pelo Pai amoroso e gentil.
By Carlinha Maynart

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Céu e Inferno - Íntimos


Conta-se que um dia um samurai grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de resposta para suas dúvidas.

-Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.

O monge de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando, desprezo, lhe disse:

-Eu nao poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu cheiro é insuportável.

Ademais, a lâmina de sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para sua classe.

O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele nao conseguiu dizer uma palavra, tamanha era sua raiva. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça... e se preparou para decapitar o monge.

-Aí começa o INFERNO!, disse-lhe o sábio mansamente.

O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a propria vida para lhe ensinar sobre inferno. O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento. O velho sábio continuou em silêncio.

Passado algum tempo, o samurai já com sua intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.

Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:

-Aí começa o CÉU!

Para nós resta a importante lição sobre céu e inferno que podemos construir na própria intimidade.

Tanto o céu quanto o inferno são estados de alma que elegemos no nosso dia-a-dia.

A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.

É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.

Diante de uma situação inesperada podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.

Assim quando alguém nos ofender, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.

Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.

Quando a injúria bater à nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdao.

Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da fé.

Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitavel, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da aceitação.

Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre escolher abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.

A decisão depende sempre de nós mesmos. Somente da nossa vontade dependerá nosso estado íntimo.

Portanto, criar céus e infernos, portas lá dentro da nossa alma, é algo que ninguem poderá fazer por nós.

Sua vontade é soberana.

Sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.Preservá-la das investidas das sombras e abrí-la para o SOL que possa iluminá-la, só depende de você.

PENSE NISSO!

Fonte: Anônimo