segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Veroca

Tu que pareces frágil,
pequena, gentil, serena como os mares.
Tens sido guerreira...
És filha de Ares?
Lutas incansavelmente,
vences batalhas,
conquistas territórios
Ou és filha de Atenas?
Contornas os obstáculos,
crias estratégias
Não és Olimpiana...
És Terrena.
Lutas virão sempre
Sempre vencerás
Pois da terra e do chão
com tuas raízes profundas
retiras a seiva que alimenta teu corpo
e fortalece tua alma.

Amiga, tentei varias vezes expressar minha admiração, minha solidariedade a você, mas como não sei versar, falei com o coração, pois as palavras brincam de pique-esconde comigo.
Me vesti com tua pele hoje...
Poxa! Como você é grande!
Pedi ao Pai que continue fazendo você crescer, será uma gigante.
Mesmo nao sendo tua mãe, queria te "tirar da chuva"*¹, encher o cântaro contigo para que nao o sustenha sozinha.
Você tem sido um Sol que aquece os que estão ao teu redor.
Beijo no coração, Veroca
Sou uma pessoa melhor porque tenho aprendido muito com você. Obrigada pela caminhada comigo, minha estrada está mais florida.

Para minha amiga Vera (Veroca)
1º/10/2010, às 07:25h.
By Carlinha Maynart
*1 vera Verá - Recanto das Letras

4 comentários:

  1. Tens veia lírica! Quisera eu a possuir. Muito belo o texto e muito lindas as tuas palavras. Linda homenagem a VErinha, justa. Sim, irmã, caminha ao lado dela e ajuda-a a carregar o cântaro. Chuva de bênçãos.

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  2. Carla, muito legal seu texto.

    Vera com certeza deve ter se fortalecido com sua expressão de carinho. Parabéns!

    Coloque quando entrar nas configurações a possibilidade de se compartilhar o texto no facebook, twitter etc.

    Carlão

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  3. Carlota, querida! Acho que você se equivocou. Não vou ser gigante nunca. Estou aqui me inundando em lágrimas. A fortaleza que tu viste, sumiu...! Ó Deus, obrigada! Obrigada! porque os verdadeiros amigos não são encomendados, eles já existem; e Tu, Obreiro Divino, apenas os aproxima. Carlota, a mulher "sol" que tu enxergaste está aqui, opaca, sem palavras, com a voz embargada. Sem mais comentários... /Veroca.

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  4. Amiga Carlota, esta tua veia poética se extende até o Mar Grande. Como ousas repetir que não és poetisa? Agora, que minhas lágrimas já secaram, vamos sorrir..., porque a vida nem sempre nos permite revelar o filme. Beijos no coração. Meu carinho e gratidão. Veroca.

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