segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cântaros de Vera

Uma poetisa AMIGA me falou do seu poema de "Banho de Chuva"¹ que enche os cântaros da vida.
A pincípio imaginei-me lá desfrutando dele - eu-pessoa, depois eu-mãe que protege e quer tirar o filho que teima em se refrescar com a chuva de amor que cai dos céus; mas só agora me vejo eu-amiga querendo estar na chuva contigo, encher esse vaso, depois fazermos uma amarração com varas e cordas e dividir o peso do cântaro contigo. A estrada é longa e pode nao ser fácil carregá-lo sozinha, pois muitas vezes a relva dá lugar a um caminho com pedrinhas (que entram no sapato) causando desconforto. Deixe-me estar contigo, ao teu lado, ajudando a carregar o teu jarro por um pedacinho da estrada.
Esse jarro está cheio de água dos céus. Tens bebido dela, por isso és tão forte e sábia.
Quando fores encher teus cântaros, chamas-me!
Mainha tua, mainha minha sabem, porque ja foram crianças, que banho de chuva é bem melhor quando temos amigas para extasiarmos nela.

*1 Vera Verá - Recanto das Letras
1º/10/2010
By Carlinha Maynart

2 comentários:

  1. Nossa! Me deu uma saudade da infância: chuva caindo, pisando nas poças. Banho de chuva. Nada melhor.

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  2. Carlota, my great friend, é diante de tanta beleza que se descobre como é bom saciar as sedes... Bondade tua! pois os meus cântaros não dispõem das melhores águas. Os meus pesados cântaros foram-me colocados na minha TRILHA CÁRMICA para que tu, com a força da tua alma, os tornassem mais leves. E foi assim que nós duas, com a Poder Divino, os seguramos. Hoje, meus cântaros têm mais leveza e mais água, porque o "Poema(sem)compaixão" ao me jogar na chuva me tirou o selo da impermeabilidade. Beijos no teu coração! Obrigada pela bela homenagem! Não sei se mereço.

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